terça-feira, 29 de junho de 2010
2008 - Passeio pelas ruas de Lisboa evoca visitas de Camilo Pessanha à capital - Local - PUBLICO.PT
Passeio pelas ruas de Lisboa evoca visitas de Camilo Pessanha à capital - Local - PUBLICO.PT
Vamos organizar este ano um passeio evocativo de Wenceslau de Moraes!
A data será anunciada brevemente!
Vamos organizar este ano um passeio evocativo de Wenceslau de Moraes!
A data será anunciada brevemente!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A Língua Portuguesa no Japão
"A Língua Portuguesa no Japão"
Seminário comemorativo dos 150 anos do tratado de Paz, Comércio e Amizade entre Portugal e o Japão 1860-2010
Data: 4 de Maio de 2010, Terça-feira, das 10h às 18h30
Local: Sociedade de Geografia de Lisboa
Programa:
telefone: 213 425 401
fax: 213 464 553
www.socgeografialisboa.pt
Seminário comemorativo dos 150 anos do tratado de Paz, Comércio e Amizade entre Portugal e o Japão 1860-2010
Data: 4 de Maio de 2010, Terça-feira, das 10h às 18h30
Local: Sociedade de Geografia de Lisboa
Programa:
10:00 - Sessão de abertura – Prof. Luís Aires- Barros, Sociedade de Geografia de Lisboa, Embaixador Carlos Pais, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Dr. Akira Miwa, Embaixador do Japão,
10:30 – Painel 1
Moderador – Embaixador Duarte de Jesus, SGL/CA. “História da Língua Portuguesa no Japão”, Arq. Eduardo Kol de Carvalho, SGL/CA.
“A Projecção da Língua Portuguesa no Japão como Refexo do Fluxo Migratório Nipo- Brasileiro”, Representante da Missão do Brasil junto à CPLP .
“Um Desafio e uma Experiência de uma Japonesa”, Doutora Kioko Koiso, Universidade de Lisboa, SGL/CA. Debate
12:30~14:30 – Intervalo para almoço
14:30 – Painel 2
Moderador – Dr. Pedro Canavarro, AAPJ “Os Exames de Certificação de PLE no Japão”, Prof. Dra. Maria José Grosso, Dr.a Milena Santos e Dr. Tiago Caliço, CAPLE da UL. “O Ensino do Português a Japoneses”, Prof. Dr. Carlos Ascenso André, Director da Faculdade de Letras de Coimbra. “Ensinar Português no Japão”, Prof. José Júlio Rodrigues, Universidade de Estudos Estrangeiros de Quioto.
Debate
16:30 – Assinatura do Protocolo de Colaboração entre A SGL e o Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras de Lisboa.
16:30 – Painel 3
Moderador – Arq. Eduardo Kol de Carvalho, SGL/CA “O Futebol e a Língua Portuguesa no Japão”, Dr. Carlos Queiroz (a confirmar).
“A Língua Portuguesa como Instrumento de Trabalho no Mundo Empresarial”, Dra. Yuko Kase, Daikin Arcon., Portugal. “Perpectivas para o Português no Japão”, Prof. Dra. Ana Paula Laborinho, Presidente do Instituto Camões.
Debate
18:00 – Sessão de Encerramento
18:30 – Lançamento do livro, O Império da Imagem, Luzes e Sombras do Japão, de Eduardo Kol de Carvalho, publicado pela Editorial Tágide. O livro será apresentado pela Embaixadora Ana Gomes, deputada do Parlamento Europeu.
Para mais informações:
e-mail: geral@socgeografia.mail.pttelefone: 213 425 401
fax: 213 464 553
www.socgeografialisboa.pt
Teatro Noh e Kyogen pela Escola Kongo
Data: 22 de Abril de 2010, Quinta-feira, às 21h00
Local: Museu do Oriente, Auditório
Kyogen: neon-gyoku (O canto horizontal)
Noh: yuki setto-no-hyoshi (A neve. A cadência das pisadas)
Actor: Hisanori Kongo
Preço: €20,00
Data: 23 de Abril de 2010, Sexta-feira, às 21h00
Local: Museu do Oriente, Auditório
Kyogen: inaba-dou (A esposa bêbeda)
Noh: maki-ginu (Os rolos de seda)
Actor: Michizaku Taneda
Preço: €20,00
A escola Kongo, um dos grupos de teatro Noh mais importantes do Japão, representará duas peças. Um dos actores convidados é Hisanori Kongo, director do grupo teatral Kongo, que conta com uma longa trajectória profissional.
e-mail: info@museudooriente.pt
telefone: 213 585 244
fax: 213 585 215
http://www.museudooriente.pt/
Local: Museu do Oriente, Auditório
Kyogen: neon-gyoku (O canto horizontal)
Noh: yuki setto-no-hyoshi (A neve. A cadência das pisadas)
Actor: Hisanori Kongo
Preço: €20,00
Data: 23 de Abril de 2010, Sexta-feira, às 21h00
Local: Museu do Oriente, Auditório
Kyogen: inaba-dou (A esposa bêbeda)
Noh: maki-ginu (Os rolos de seda)
Actor: Michizaku Taneda
Preço: €20,00
A escola Kongo, um dos grupos de teatro Noh mais importantes do Japão, representará duas peças. Um dos actores convidados é Hisanori Kongo, director do grupo teatral Kongo, que conta com uma longa trajectória profissional.
e-mail: info@museudooriente.pt
telefone: 213 585 244
fax: 213 585 215
http://www.museudooriente.pt/
sábado, 13 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
11 de Março de 1908
"...
Como que vindo comprovar a velha noção de que a guerra é uma fatalidade dos destinos humanos, constante, inevitável, substitui-se já à luta sangrenta pelas armas a chamada luta pacífica pelo trabalho. Ouvide como a moral contemporânea aplaude esta luta, como outrora a moral aplaudiu a luta religiosa: -"Cessa a carnificina iníqua pelo canhão e pelo sabre; a guerra de hoje é a guerra incruenta da inteligência, do esforço industrial, da competência produtora!..."- De acordo; mas é guerra também, infelizmente; estejamos certos de que surgirá uma época que a condene; e, no entretanto, vou eu rabiscando para aqui o que o assunto me sugere. Os soldados glorificados da guerra do trabalho não usam uniformes, vestem a camisola de operário; as armas não são canhões, são as máquinas, os engenhos; os regimentos são os sindicatos, os trusts; os marechais são os milionários da América e da Europa; as fortalezas são as enormes oficinas, as Bolsas e os Bancos; as esquadras manobram por todos esses mares, sem peças mas com os porões cheios de carga; o campo de batalha é o mundo inteiro. Resultados?... Não estala o ruído do canhão, nem turva o horizonte a fumarada dos explosivos, nem caem os cadáveres varados pelas balas; mas outros meios de devastação são empregados, rebentam também crises medonhas, como esta que há pouco amedrontou e ainda amedronta o mundo inteiro, o que quer que seja de depreciação da prata, provocado, diz-se, pelos trusts americanos; e morre de fome muita gente e caem milhares e milhares de famílias na miséria, e as listas dos suicídios acusam acréscimos tremendos... Então a guerra do trabalho é cruenta, como é a guerra pelas armas; guardemos esta noção no pensamento, embora não nos revoltemos contra a fatalidade dos destinos, que querem que todos os homens se disputem, cuidem de prejudicar-se entre si e vão ganhando uns à custa de outros. ..."
in Cartas do Japão, volume I, 2ª série, 1907-1908
Como que vindo comprovar a velha noção de que a guerra é uma fatalidade dos destinos humanos, constante, inevitável, substitui-se já à luta sangrenta pelas armas a chamada luta pacífica pelo trabalho. Ouvide como a moral contemporânea aplaude esta luta, como outrora a moral aplaudiu a luta religiosa: -"Cessa a carnificina iníqua pelo canhão e pelo sabre; a guerra de hoje é a guerra incruenta da inteligência, do esforço industrial, da competência produtora!..."- De acordo; mas é guerra também, infelizmente; estejamos certos de que surgirá uma época que a condene; e, no entretanto, vou eu rabiscando para aqui o que o assunto me sugere. Os soldados glorificados da guerra do trabalho não usam uniformes, vestem a camisola de operário; as armas não são canhões, são as máquinas, os engenhos; os regimentos são os sindicatos, os trusts; os marechais são os milionários da América e da Europa; as fortalezas são as enormes oficinas, as Bolsas e os Bancos; as esquadras manobram por todos esses mares, sem peças mas com os porões cheios de carga; o campo de batalha é o mundo inteiro. Resultados?... Não estala o ruído do canhão, nem turva o horizonte a fumarada dos explosivos, nem caem os cadáveres varados pelas balas; mas outros meios de devastação são empregados, rebentam também crises medonhas, como esta que há pouco amedrontou e ainda amedronta o mundo inteiro, o que quer que seja de depreciação da prata, provocado, diz-se, pelos trusts americanos; e morre de fome muita gente e caem milhares e milhares de famílias na miséria, e as listas dos suicídios acusam acréscimos tremendos... Então a guerra do trabalho é cruenta, como é a guerra pelas armas; guardemos esta noção no pensamento, embora não nos revoltemos contra a fatalidade dos destinos, que querem que todos os homens se disputem, cuidem de prejudicar-se entre si e vão ganhando uns à custa de outros. ..."
in Cartas do Japão, volume I, 2ª série, 1907-1908
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Cinemateca Portuguesa - Março 2010
Ciclo: Centenário do nascimento de Akira Kurosawa
8 Mar - 21h30
Ran (Os Senhores da Guerra), de Akira Kurosawa, 1985, 160min
17 Mar - 21h30
Akahige (O Barba Ruiva), de Akira Kurosawa, 1965, 185min
18 Mar - 19h00
Dersu Uzala (A Águia da Estepe), de Akira Kurosawa, 1974, 137min
22 Mar - 21h30
Rashômon (Às Portas do Inferno), de Akira Kurosawa, 1950, 88min
23 Mar - 21h30
Shichinin no samurai (Os sete Samurais), de Akira Kurosawa, 1957, 194min
24 Mar - 22h00
Kagemusha (A Sombra do Guerreiro), de Akira Kurosawa, 1980, 169min
26 Mar - 19h00
Yoidore tenshi (O Anjo Bêbedo), de Akira Kurosawa, 1948, 102min
26 Mar - 21h30
Yojimbo (O Invencível), de Akira Kurosawa, 1961, 110min
30 Mar - 22h00
Hachigatsu no kyôshikyoku (Rapsódia em Agosto), de Akira Kurosawa, 1991, 98min
31 Mar - 19h00
Dodesukaden (Pouca Terra... Pouca Terra), de Akira Kurosawa, 1970, 140min
Fora do Ciclo de Akira Kurosawa:
29 Mar - 22h00
United Red Army, de Kôji Wakamatsu, 2007, 189min
Mais informação:
http://www.cinemateca.pt/
26 de Fevereiro de 1907
"...
Ia festejar o ano novo, ou melhor ver festejá-lo; isto em pleno Fevereiro, o que parecerá, certamente, caso estranho, mas não é. Até ao ano de 1873 regulava-se o Japão pelo calendário lunar, como a China até hoje se regula. Depois daquela data decretou-se a adopção do calendário gregoriano; mas o povo aldeão, que põe, com muito tino, os seus costumes acima dos decretos, continuou seguindo a moda antiga, festejando o ano novo no primeiro dia da primeira lua de cada ano, data variável, que calha aí pelos fins de Janeiro ou pela primeira quinzena de Fevereiro; este ano foi a 13 de Fevereiro. De sorte que, em regra, há um dia de ano novo para a gente civilizada das cidades, e há um dia de ano novo para a gente rude das aldeias; não sendo raras as pessoas que, afim de prestarem culto ao modernismo, sem ofenderem tradições, comemoram dois dias de ano novo em cada ano. Ora, justamente eu fora convidado pela família Makino, de Nagoya e das minhas relações, para comemorar o auspicioso dia 13 de Fevereiro e ir implorar bênçãos dos deuses ao afamado templo de Atsuta, que fica umas léguas distante da cidade. ..."
in Cartas do Japão, volume I, 2ª série, 1907-1908
Tori do Santuário de Atsuta, Miya - 42ª estação do Tôkaidô
Santuário de Atsuta, perto de Nagoya
Ia festejar o ano novo, ou melhor ver festejá-lo; isto em pleno Fevereiro, o que parecerá, certamente, caso estranho, mas não é. Até ao ano de 1873 regulava-se o Japão pelo calendário lunar, como a China até hoje se regula. Depois daquela data decretou-se a adopção do calendário gregoriano; mas o povo aldeão, que põe, com muito tino, os seus costumes acima dos decretos, continuou seguindo a moda antiga, festejando o ano novo no primeiro dia da primeira lua de cada ano, data variável, que calha aí pelos fins de Janeiro ou pela primeira quinzena de Fevereiro; este ano foi a 13 de Fevereiro. De sorte que, em regra, há um dia de ano novo para a gente civilizada das cidades, e há um dia de ano novo para a gente rude das aldeias; não sendo raras as pessoas que, afim de prestarem culto ao modernismo, sem ofenderem tradições, comemoram dois dias de ano novo em cada ano. Ora, justamente eu fora convidado pela família Makino, de Nagoya e das minhas relações, para comemorar o auspicioso dia 13 de Fevereiro e ir implorar bênçãos dos deuses ao afamado templo de Atsuta, que fica umas léguas distante da cidade. ..."
in Cartas do Japão, volume I, 2ª série, 1907-1908
Tori do Santuário de Atsuta, Miya - 42ª estação do Tôkaidô
Santuário de Atsuta, perto de Nagoya
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Exposição: Japan x Portugal Contemporary Art Exhibition 2010
Exposição de fotografia de Vítor Cordeiro
Data: 4 de Fevereiro a 13 de Março de 2010
Local: Lisboa, Delegação Económica e Comercial de Macau,
Av. 5 de Outubro, 115
Local: Lisboa, Delegação Económica e Comercial de Macau,
Av. 5 de Outubro, 115
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
24 de Fevereiro de 1912
"...
A natureza prossegue, indiferente, na sua marcha eterna. Que importa tudo isto, e muito mais, às arvores, às flores, à criação inteira?... Com uma regularidade imperturbável, sucedem-se às cenas outras cenas, como aconteceu o ano passado, e há dez anos, e há cem anos, e há mil anos...
Fui hoje ver as primeiras flores de ameixieira que, no sítio onde me encontro, desabrocharam este ano. Algumas florinhas apenas, vinte ou trinta, alvejam nos ramos; dentro em pouco, serão contadas por milhares. O espectáculo era num jardim público. Numa barraquinha garrida, ajoelhados sobre esteiras, dois homens petiscavam e bebiam; duas geishas, suas companheiras, dedilhavam no shamisen e entoavam melodias em louvor da primavera. A festa pagã comoveu-me, quase até ao ponto de chorar; chamando-me à consciência da minha própria insignificância, da insignificância da inteira humanidade, perante a imensa serenidade das leis que regem os destinos do universo..."
in Cartas do Japão, volume III, 2ª série, 1911-1913
A natureza prossegue, indiferente, na sua marcha eterna. Que importa tudo isto, e muito mais, às arvores, às flores, à criação inteira?... Com uma regularidade imperturbável, sucedem-se às cenas outras cenas, como aconteceu o ano passado, e há dez anos, e há cem anos, e há mil anos...
Fui hoje ver as primeiras flores de ameixieira que, no sítio onde me encontro, desabrocharam este ano. Algumas florinhas apenas, vinte ou trinta, alvejam nos ramos; dentro em pouco, serão contadas por milhares. O espectáculo era num jardim público. Numa barraquinha garrida, ajoelhados sobre esteiras, dois homens petiscavam e bebiam; duas geishas, suas companheiras, dedilhavam no shamisen e entoavam melodias em louvor da primavera. A festa pagã comoveu-me, quase até ao ponto de chorar; chamando-me à consciência da minha própria insignificância, da insignificância da inteira humanidade, perante a imensa serenidade das leis que regem os destinos do universo..."
in Cartas do Japão, volume III, 2ª série, 1911-1913
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Exposição: Japão x Portugal, 150 anos. Tradição japonesa, paisagem portuguesa.
Data: de 12 de Fevereiro a 21 de Março de 2010, 11h00~19h00
Local: Lisboa, Rossio, loja Tezenis, 3º andar
Menu de bebidas e doces japoneses, disponível todos os dias.
Almoço japonês às Sextas, Sábados e Domingos, 12h00~15h00.
Recital de canto e piano
Data: 2 de Março de 2010, às 21h00
Local: Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda, Sala D. Carlos
Recital de canto e piano com a iniciativa e o patrocínio da Embaixada do Japão, no âmbito das comemorações dos 150 anos da assinatura do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre o Japão e Portugal.
Tenor: Marcos Santos
Soprano: Shigeko Kiki Kamada
Mezzo-soprano: Reiko Nakano
Barítono: Fumio Onuki
Piano: Chisato Fuchigami
Entrada livre, sem lugares reservados.
Local: Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda, Sala D. Carlos
Recital de canto e piano com a iniciativa e o patrocínio da Embaixada do Japão, no âmbito das comemorações dos 150 anos da assinatura do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre o Japão e Portugal.
Tenor: Marcos Santos
Soprano: Shigeko Kiki Kamada
Mezzo-soprano: Reiko Nakano
Barítono: Fumio Onuki
Piano: Chisato Fuchigami
Entrada livre, sem lugares reservados.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Workshop de Gastronomia Macaense
Data: 9 e 23 de Março, 19h00~21h00
Local: Museu do Oriente, Cafetaria do Museu
Coordenadora: Graça Pacheco Jorge
Preço: €40,00 participante/dia
Participantes: mínimo 5, máximo 10
e-mail: servico.educativo@foriente.pt
telefone: 213 585 299
http://www.museudooriente.pt/
mudança
As associações, tal como todas as organizações, privadas ou públicas, civis ou militares, só progridem com o arejamento dos seus quadros.
Pedro Barreiros
Pedro Barreiros
Subscrever:
Mensagens (Atom)